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Tentações de sapateiro: o cerco da história na operação ficcional de José Saramago

Estudo historiográfico / 372p

Fortaleza: Deleatur, 2023

ISBN: 978-65-00-83750-6

Tendo-se dito um “historiador falhado”, sendo a falha entendida no sentido de não ter podido obter uma formação acadêmica nessa área da história, o escritor português José Saramago (1922-2010), Prêmio Nobel de Literatura em 1998, não deixou, todavia, de pensar e escrever sobre a história. Pelos livros que concebeu, espalham-se reflexões e provocações sobre o fazer historiográfico. Mas como esse escritor fez uso de todo um instrumental da prática historiográfica em sua operação ficcional? Eis a questão que norteia este estudo em trânsito por entre as fronteiras da ficção e da história.

“Sim, a pesquisa de Dércio extrapola o campo historiográfico e chega à escrita (que não tem campo para chamar de seu, apesar da palavra literatura). [...] Portanto, eis uma tese de teoria da história em forma de ficção.” (Prof. Dr. Francisco Régis Lopes Ramos / UFC).

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lançamento

Nyumba-Kaya: Mia Couto e a delicada escrevência da nação moçambicana

Estudo historiográfico / 344p

São Paulo: Alameda, 2014

ISBN: 978-85-7939-256-6

“A história tem muito a ganhar com a literatura. Não porque a ficção é baseada ou inspirada em fatos. Não é por ter um pé na dita realidade que a literatura pode ser o objeto de estudo de um historiador. O que interessa ao saber histórico é a multiplicidade de sentidos compartilhados na escrita que hoje chamamos de romance, poesia, conto ou qualquer outra classificação que tem compromissos com as irrealidades fundantes e, assim, articulam tempos e espaços em coerências próprias e nem sempre acessíveis ao cotidiano da língua. É por isso que Dércio pergunta como as irrealidades são capazes de fazer uma verdade.” (Prof. Dr. Francisco Régis Lopes Ramos)

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A assombração da história: história, literatura e pensamento pós-colonial

Estudo historiográfico / 180p

Fortaleza: Deleatur, 2015

ISBN: 978-85-907820-1-8

Como já sobejamente se disse, “nossa relação com a linguagem é sempre uma relação com a morte” e um “desejo que constitui a relação com o outro”. Assim é a história e sua escrita: “a historiografia se serve da morte”. Não é acaso, pois, a sua assombração (da história); dessa escritura – escrita com poder de fiar verdade – que “re-presenta mortos no decorrer de um itinerário narrativo” (Michel de Certeau). Numa espécie de vingança, os mortos narrados podem voltar e assombrar a casa arrumada da história.

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Uma nação entre dois mundos

Estudo historiográfico / 180p

Fortaleza: Scripta Editorial, 2008

ISBN: 978-85-907820-0-1

Se “novos tempos levam a novas historicidades, boas perguntas constituem campos inesperados”, diante de tal consideração há perguntas que se fazem incaláveis. Uma delas, sem dúvida é: por que essa imensa muralha de silêncio sobre as histórias africanas? Silêncio no mínimo ambíguo, este que se verifica no Brasil. Ou não somos os que reclamamos (a cada carnaval, a cada 7 de setembro, a cada discurso dos homens da cultura) uma herança africana?

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Sociedade dos poetas vivos

Ensaios / 104p

Fortaleza: Radiadora, 2018

ISBN: 978-85-907820-4-9

Bem ou mal, os vivos também querem ser ditos. Ou para que escreveriam, esse vivos? Bem ou mal, é seu desejo que dentro das paredes da cabeça de alguma alma leitora sua voz seja dita, que seu eco lá fique, que misturado seja às matérias todas dos compósitos e mais substâncias que na cabeça se fabricam e aí ganham alquimia. Se de público o confessa ou não, é um arbítrio e um orgulho de cada qual. Mas o certo é que, bem ou mal, os vivos querem ser ditos. Nas linhas de Sociedade dos Poetas Vivos, diz-se da poética de: Madjer Pontes, Alan Mendonça, Flávio Caamaña, Kelson Oliveira, Mailson Furtado, Alves de Aquino e Carlos Nóbrega. São eles os ditos, e vivos, poetas.

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Em torno da narrativa

[coorganizador, com: Daniel Alencar de Carvalho, Gilberto Gilvan Souza Oliveira e José Maria Almeida Neto]

História / 200p

Fortaleza: Expressão Gráfica, 2019

ISBN: 978-85-420-1373-3

Reunião de trabalhos apresentados no III Colóquio "História & Narrativa", realizado em 22 de março de 2019, na Universidade Federal do Ceará, sob organização do Programa de Pós-graduação em História.

Download gratuito em:

ttps://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/41541/1/2019_liv_dacarvalho.pdf

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A censura e outros limites

[coorganizador, com: Francisco Régis Lopes Ramos e Meize Regina de Lucena Lucas]

História / 292p

Fortaleza: Expressão Gráfica, 2020

ISBN: 978-65-5556-156-2

Reunião de estudos acerca de censura e outros limites, um pensar sobre o desejo de ordem e controle para as ideias e as práticas, para a imaginação e a vida; um reflexão sobre os tantos modos de sufocamento registrados em diversas partes e temporalidades cujos vestígios são tomados pelos autores dos estudos. Porque é preciso todas essas sombras e assombrações persistentes.

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